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  • Bobby Wright

Amizades são plantas.

Quem não gosta de planta? Pelo menos uma única planta, consegue me dizer pelo menos uma planta que você goste? Pensa naquele refogado suculento, naquela fruta saborosa, ou numa salada refrescante. Imagine um sombreiro imenso que abriga uma galera inteira cansada de um dia de trabalho, ou uma copa tão densa que te protege de uma chuva torrencial. Que dirá das exuberantes flores que alegram os corações apaixonados, as primorosas que afagam a saudade do que já foram, e as intrigantes que instigam nossa curiosidade e prazer, sem contar as diferentes cores e incríveis perfumes. Ainda as exóticas, as raras, as místicas e as espinhosas.

As plantas simplesmente existem assim como eu e você que está lendo esse texto. As vezes fazemos uso delas sem perceber, embora não saibamos sua origem, ou o porquê delas estarem ali. Já outras plantas nós escolhemos, seja para nos alimentarmos, nos curarmos ou decorar o nosso lar, mesmo as vezes sem saber de sua origem. Algo nelas nos chamam a atenção e cativam nosso querer, despertando em nós a necessidade ou a não de usufruir os seus benefícios.

Eu particularmente admiro muito pessoas que cultivam plantas. Elas tem um tino especial ao cuidado, ao zelo, a dedicação e ao amor. É como diz aquele ditado “me digas se tu plantas e te direi quem és”, brincadeira à parte, plantar, regar, proteger, respeitar, amar, são verbos que tem um mesmo denominador comum entre os cuidadores de plantas, e a esses me refiro de forma generalizada a todo aquele que de certa forma “ama e cuida da natureza”.

Uma hora ou outra, eu e você iremos ser agraciados com uma planta. Seja por escolha ou seja por um presente do universo. Ficará ao nosso critério regar, cultivar, cuidar e amar, ou deixar ela ao acaso. Talvez mesmo empenhando todo esforço para mantê-la, ela poderá viver ou morrer, e isso não é bom nem ruim. Os motivos podem ser vários, inclusive, por forças maiores e fatores externas.

A perspectiva de cada um é que falará mais alto na hora de decidir se aquela planta faz diferença na nossa vida. O olhar de atenção para algo que está totalmente fora do nosso poder e ao mesmo tempo temos força de transformação, pode gerar em nós identificação e motivos para querer manter, querer viver, querer unir, querer lembrar, querer amar. Independentemente de onde estejamos no “agora”.

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